quinta-feira, 29 de março de 2012

(5) Dulcineia Palma Cechinel



Dulcineia Palma Cechinel


há 2 segundos

.A PAZ DO SENHOR

MENSAGEM PARA REFLETIR

***CONFIANÇA IRRESTRITA***

29 / 03 / 2012



(Isaias. 59:19) - Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira.

...

Um grupo de soldados, em Anzio, Itália, foi separado de sua companhia pela artilharia alemã.



Quando a casa da fazenda onde estavam se defendendo foi duramente atacada apenas três dos quinze soldados estavam bem -- todos os demais estavam feridos.



O oficial estava caído entre os escombros, mas conseguiu pegar sua Luz Diária.



O texto que ele viu ao pegar a Palavra de Deus foi:

Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira.



O oficial com alegria leu o texto em voz alta, declarando sua confiança de que todos eles seriam salvos.



Poucos minutos depois o caminhão do hospital dos aliados parou em frente ao local onde estavam e todos foram colocados nele e conduzidos para um lugar seguro.



O estranho foi que os soldados da artilharia alemã, por trás de suas trincheiras bem próximo a eles, assistiram a tudo sem disparar um tiro sequer.



Quando o caminhão atravessou um cruzamento próximo dali, um outro grupo de alemães mostrou-se igualmente indiferente a eles que seguiram sem problema o seu caminho.



Todos concordaram que aquela operação havia sido uma intervenção direta de Deus.



Muitas vezes nos sentimos como aqueles soldados das forças aliadas.



Tudo parece perdido e as esperanças são quase nulas.



Vemo-nos feridos pelas derrotas constantes, abatidos pelas frustrações experimentadas desesperados pelas dúvidas inquietantes, angustiados pela falta de fé diante das circunstâncias.



Não conseguimos mais ficar de pé e só esperamos o pior.



Mas Deus sempre está junto a Seus queridos nos momentos de grande tribulação.



Quando nossos inimigos espirituais apertam o cerco, o amado Senhor se coloca à nossa frente e ergue a bandeira de Sua vitória.



As derrotas recolhem suas armas, as frustrações batem em retirada, as dúvidas são

humilhadas e a incredulidade completamente destruída.



Confie totalmente em Deus, mesmo que tudo pareça perdido.



FRATERNALMENTE EM CRISTO

JOSÉ CARLOS MARTINGHI

sexta-feira, 23 de março de 2012

O QUE É SER IGREJA?

O QUE É IGREJA? VISÃO DO REINO



Todo o mundo sabe onde está a igreja (referindo-se à um edifício). Está de frente ao parque. Está no centro de cada povoado das terras americanas. E todos sabemos que essa é a Igreja Católica. Mas, suponho que todos nós também entendemos que em outro sentido, a igreja não é um edifício. É um povo… o povo de Deus.




Mas, existem muitas igrejas. Qual delas é o povo de Deus? Como podemos saber?



Como a Bíblia descreve a igreja?



A Bíblia diz: “Cristo é a cabeça da igreja, a qual é seu corpo”.1 Como tal, “a igreja está sujeita a Cristo”.2 A igreja que a Bíblia descreve obedece a Cristo. Não tem nenhum outro chefe, nenhum outro governador, nenhum outro senhor. Claro que tem líderes. Mas esses líderes não se levantam como senhores sobre a igreja. Melhor que isso, guiam a suas congregações pelo poder do seu exemplo, empregando somente a autoridade da palavra de Deus.3



Cristo amou a igreja e a “resgatou com seu próprio sangue”.4 Quer dizer, a comprou. Ela lhe pertence. Não pertence a nenhum outro. Por isso a Bíblia a chama “a igreja de Deus”.5



A Bíblia diz que o povo que forma esta igreja é “um só corpo em Cristo”6 É unida, não dividida. Mas a Bíblia não fala de nenhuma organização ou hierarquia que lhe una. É “a unidade do Espírito”7 que faz “um corpo”.8 Isto é, a presença do Espírito Santo em cada membro da igreja une os membros não somente em Cristo, mas também uns aos outros. Os une debaixo do senhorio de Cristo.



A Bíblia diz que a igreja verdadeira é uma “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.9 A igreja é formada por todas as pessoas em todo o mundo que nasceram pelo Espírito de Deus e são (tempo presente) limpos do pecado pelo sangue de Cristo. Cristo vive neles10 e eles estão em Cristo.11 São “os santos e fiéis em Cristo Jesus”.12 São a igreja, a igreja universal. A esposa do Senhor.



Mas a Bíblia usa a palavra igreja em outro sentido também. Fala da igreja que se reunia na casa de Priscila e Áquila.13 Deus dirigiu uma mensagem as sete igrejas (plural) da Ásia, ou seja, aos grupos de irmãos cristãos que se reuniam em diferentes cidades desta provincia.14 O apóstolo Paulo escreveu uma carta “à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos”.15 Os santificados, os que estavam em Cristo Jesus, os que se conheciam como homens santos —que viviam nesta cidade— eram “a igreja de Deus ... em Corinto”.



Destas passagens bíblicas e muitas semelhantes, entendemos que aquela igreja universal, gloriosa, unida, é composta de igrejas locais... congregações de crentes, seguidores de Jesus. Estes crentes se chamam irmãos. Por isso, as vezes chamamos estas congregações de irmandades. A Bíblia as chama “igrejas de Cristo”.16



Agora, lhe faremos outra vez a pergunta:







Você tem visto uma igreja bíblica?

Existe tal igreja no bairro ou na cidade em que você vive?



Você faz parte de tal igreja, de tal congregação de irmãos cristãos?



Se você ama ao Senhor, se tem sido salvo por ele, você ama também ao seu povo. Ama aos irmãos na fé.17 Nenhum crente vive isolado de seus irmãos. Nos tempos bíblicos, os irmãos se congregavam em congregações. Formavam irmandades cristãs, ou seja, igrejas bíblicas. E assim deve ser hoje em dia também. É necessário que você faça parte de tal congregação.



Vamos ver algumas características das igrejas (congregações locais) que fazem parte da igreja universal, a esposa de Jesus.







Uma igreja bíblica crê na Bíblia

Crê que é a palavra de Deus, a revelação de Deus e que nos foi dada em forma escrita. Crê que é inspirada por Deus, desde Gênesis até Apocalipse.18



Crê que a Bíblia tem autoridade sobre toda outra autoridade. Portanto, rejeita qualquer ensino que não se harmoniza com ela. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” 19



Uma igreja bíblica não somente diz que crê na Bíblia. Crê nela de verdade e a obedece.







Uma igreja bíblica obedece a Bíblia

Muitos dizem que crêem em Deus e que crêem na Bíblia. A mesma Bíblia diz que também “os demônios crêem, e estremecem...”20 Mas a Bíblia diz também que esse tipo de fé é morta.21 Não vale nada. Por isso disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.22



Jesus afirma que seremos dele somente se o obedecermos: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”.23 Declara que a nossa obediência comprova o nosso amor: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama”.24



A própria Bíblia condena aqueles que não obedecem o que o Senhor manda: “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”.25



Para uma igreja bíblica, a Bíblia não é somente uma doutrina que discutir, é uma mensagem que obedecer... e proclamar.







Uma igreja bíblica prega a Bíblia

A mensagem da Bíblia se conhece como o evangelho. A igreja bíblica prega o evangelho tal como Jesus ordenou: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”.26



Uma igreja bíblica prega toda a Bíblia, “todas as coisas” que o Senhor mandou em sua palavra. Não prega somente o popular, o que agrada aos ouvintes. Não prega somente fragmentos isolados, textos separados da inteira mensagem. Prega tudo. E interpreta cada texto à luz da inteira mensagem da Bíblia. Reconhece que o Novo Testamento, não o Antigo, governa a vida da igreja.27



Numa igreja bíblica, não somente os pastores pregam o evangelho. Os membros também compartilham as boas novas de salvação em Cristo. Na igreja apostólica, por exemplo, todos estavam cheios do Espírito Santo e do fervor evangélico. “iam por toda a parte, anunciando a palavra.” 28 Assim é uma igreja bíblica. A obra do evangelismo ocupa a contribuição de cada membro.







Uma igreja bíblica se preocupa pelo bem estar espiritual de cada membro

Numa igreja bíblica todos os membros se preocupam pelo bem de todos os demais. Estimam-se como “membros uns dos outros”.29 Amam uns aos outros.30 São benignos uns com os outros.31 Exortam e animam uns aos outros.32 Admoestam uns aos outros.33 Oram uns pelos outros.34 Levam as cargas uns dos outros.35 Não murmuram uns contra os outros.36



Tudo isto faz uma igreja bíblica porque reconhece que a sua primeira obra é edificar-se espiritualmente.37 A igreja não existe para agradar suas instituições. Sua organização é simples: somente o que a Bíblia ensina.



Não existe para melhorar a sociedade ou mudar a política. A igreja apostólica nunca se intrometeu nestas coisas. Buscou converter aos pecadores com o poder do evangelho.



Uma igreja bíblica não existe para prover diversão para seus membros: atividades sociais, esportes, filmes, banquetes. Claro que um companheirismo espiritual contribui para a necessidade social do homem. Mas, não lemos na Bíblia nenhuma ocasião em que a igreja apostólica planejasse atividades com fins sociais. Se ocuparam somente com a parte espiritual.



Uma igreja bíblica alimenta os seus membros com ensino bíblico. Os guia com conselhos sãos e, quando necessário, com disciplina amorosa e espiritual.38







Uma igreja bíblica emprega os princípios bíblicos na vida diária

A Bíblia foi escrita há muitos anos. O Novo Testamento, o qual guia a igreja, foi escrito no primeiro século depois de Cristo por homens que viveram no que se conhece hoje como oriente médio. Mas, Deus inspirou àqueles escritores. E ele produziu a Bíblia para todas as épocas e todas as culturas. Por isso, a maior parte do Novo Testamento nos provê grandes princípios que governam a vida do cristão; não trata com regras específicas para cada detalhe da vida.



Em uma igreja bíblica os membros se ajudam a empregar os princípios bíblicos na vida diária. Guiada por líderes espirituais, a congregação define como se aplicará o que a Bíblia diz, e todos os membros da congregação apoiam a decisão e se sujeitam. Por exemplo, a Bíblia manda que os cristãos se vistam modestamente e sem ostentação.39 Não diz que todos se vistam como o faziam os judeus ou como se vestiam os gregos do primeiro século. Uma igreja bíblica decide o que constitui a modéstia a simplicidade... e exige que seus membros se vistam assim. Desta maneira, não se perde o princípio bíblico.



Deus não fez nenhum cristão completo em si. Todo cristão necessita de outros cristãos.40 Todos necessitam da estabilidade e da segurança de uma congregação de crentes. E toda congregação tem que certificar-se que cada membro aplique a palavra de Deus em sua vida.







Uma igreja bíblica exige a santidade de seus membros

O Deus santo sempre exigiu a santidade de seu povo: “Está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.41 Na verdade, não haverá salvação, não haverá vida eterna e não haverá céu, se não houver santidade. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” 42



A igreja é o povo do Senhor. É um povo santo. Sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante.43



Cada congregação de crentes tem o dever de guardar-se quanto a estas condições. Se algum membro pecar, será admoestado. Se não se arrepender, a congregação, guiada por seus líderes, o excluirá.44



Se deixar na congregação (a igreja local) aquele que não está em Cristo (que não é da igreja universal), daremos um sentido falso de segurança. Poderemos pensar que tudo está bem —quando não estará.



Uma igreja bíblica guarda bem a sua pureza.







Numa igreja bíblica cada membro mantém em dia a sua vida espiritual

Numa igreja bíblica cada membro nasceu de novo pelo poder do Espírito Santo.45 Vive cada dia em contato vital com Cristo. Está unido a Cristo.46 Está entregue a vontade de Cristo. Está disposto a cumprir o que Cristo lhe diz... sim, ao pé da letra, mas, não por causa da letra. Cumpre porque o ama. O ama de todo coração. Ama a justiça. Ama a santidade. Ama a paz e a bondade.



Assim cada membro da igreja bíblica merece o nome cristão. Se parece com Cristo. Segue a Cristo.







Conclusão

A Bíblia nos diz tudo o que necessitamos saber para reconhecer ou formar uma igreja bíblica. Estude a Bíblia. Veja você mesmo o que diz.



Cristo disse: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.47 Deus sempre terá seu povo. Sempre haverá uma igreja fiel à Deus... leal… obediente… pura.



—Por Ernesto Strubhar











Todos os textos bíblicos citados neste artigo fazem parte de: A Bíblia Sagrada - Tradução de João Ferreira de Almeida, (ACF) Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil © 1994,1995



Lista de citações bíblicas:



1. Efésios 5:23



2. Efésios 5:24



3. 1ª Pedro 5:2-3



4. Atos 20:28



5. Atos 20:28



6. Romanos 12:5



7. Efésios 4:3



8. 1ª Coríntios 12:13



9. Efésios 5:27



10. Colossenses 1:27-28



11. 1ª Coríntios 1:30



12. Efésios 1:1



13. Romanos 16:3-5



14. Apocalipse 1:11



15. 1ª Coríntios 1:2



16. Romanos 16:16



17. João 13:35, 1ª João 4:20



18. 1ª Timóteo 3:16



19. Gá1atas 1:8



20. Tiago 2:19



21. Tiago 2:26



22. Mateus 7:21



23. João 15:14



24. João 14:21



25. 1ª João 2:4



26. Mateus 28:19-20



27. Hebreus 9:6-13



28. Atos 8:4



29. Romanos 12:5



30. João 13:35



31. Efésios 4:32



32. Hebreus 3:13



33. Romanos 15:14



34. Tiago 5:16



35. Gálatas 6:2



36. Tiago 4:11



37. Efésios 4:16



38. 2ª Timóteo 4:1-2, 2ª Tessalonicenses 3:14-15



39. 1ª Timóteo 2:8-10



40. 1ª Coríntios 12:14-21



41. 1ª Pedro 1:16



42. Hebreus 12:14



43. Efésios 5:27



44. Mateus 18:15-17, 1ª Coríntios 5, Tito 3:10



45. João 3:5



46. João 15:4



47. Mateus 16:18



FINALMENTE O QUE É IGREJA.

O Que é a Igreja? (pdf)


Igreja. Vemos esta palavra por toda a parte. Algumas pessoas usam “igreja” para descrever um belo edifício no centro de uma praça proeminente. Outros a usam para descrever uma organização religiosa mundial, completa com regiões, distritos e dioceses. As definições confusas de igreja, em nosso tempo, muitas vezes vedam o significado original desta palavra quando aplicada, no Novo Testamento, ao povo de Deus. Neste artigo, examinaremos brevemente o significado de “igreja” na Bíblia.



Igreja: O que significa?



Igreja é um edifício construído com blocos e cimento? Não. É um edifício construído com pedras vivas. “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”(1 Pedro 2:5). Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (Efésios 2:19-22).



A palavra grega traduzida como “igreja” significa, literalmente, “chamado para fora” e assim refere-se a um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado no mundo e servirem ao Senhor. A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto impessoal. É um corpo constituído de componentes vivos. Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo (Atos 5:11), pode orar (Atos 12:5) e pode falar (Mateus 18:17). Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal no mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado (estude João 17:14-23; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9; 1 João 4:5-6). Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho (2 Tessalonicenses 2:13-14). Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos (1 Coríntios 1:2; Colossenses 1:1-2).



Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo da “igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20:28). Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado, mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Romanos 5:8; 1 Coríntios 6:19-20).



A Igreja Universal e a Igreja Local



Algumas vezes a Bíblia usa a palavra “igreja” no sentido universal, isto é, para falar de todo o povo que pertence a Cristo, não importa de onde ele possa ser. Jesus falou da igreja deste modo: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). Ele não está falando apenas de uma congregação local, nem está falando de uma organização ou instituição mundial. Ele está falando de pessoas, pedras vivas, construídas sobre Jesus Cristo, a fundação sólida. Paulo falou da igreja, neste mesmo sentido universal, quando escreveu: “...Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo” (Efésios 5:23). Jesus é o cabeça sobre todos aqueles que o servem, todos aqueles lavados e purificados de seus pecados (Efésios 5:26).



Frequentemente, a palavra “igreja” é usada para descrever uma congregação local ou assembleia de santos. Note uns poucos exemplos: “…à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos…” (1 Coríntios 1:2); “E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mateus 18:17); “...saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles” (Romanos 16:5). Igrejas locais são o resultado da pregação do evangelho. Quando as pessoas obedecem a palavra e se tornam cristãs, elas começam a reunir-se com outros irmãos na fé.



A Igreja: Organismo, não Organização



A igreja é uma organização? Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja. Este não é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28; 1 Coríntios 6:20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (João 14:15, 23).



Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Colossenses 1:18,24; Efésios 5:23). Estes membros do corpo são “blocos” ou “pedras” usados na construção da igreja (1 Pedro 2:5; 1 Coríntios 3:10-15).



Muitas pessoas sugerem que a “igreja universal” é constituída de todas as congregações locais no mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste de cristãos que se reúnem num determinado lugar. Eles podem ser identificados e contados (Romanos 16:14, 15; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15). A igreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens. Somente Deus pode contar e identificar seus “primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:23).



Descrições Bíblicas da Igreja que Pertence a Jesus



A Bíblia não usa um nome exclusivo para a igreja. É errado, portanto, insistirmos num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar. Muitas passagens falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como “a igreja” (Atos 8:1; 9:31; Romanos 16:1).



Frequentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é, muitas vezes, chamada “a igreja de Deus” (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5,15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de “igrejas de Cristo” (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a “igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:23).



Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.



- O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24; Efésios 1:22-23; 4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).



- O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17; Lucas 4:43; Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23,31). A ideia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20; Hebreus 1:8; 12:28-29; Mateus 28:18-20; Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Colossenses 1:13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade, inocência (Marcos 10:14-15) e santidade (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21).



- A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).



- O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (João 10:27-28).



Nomes Humanos Causam Divisão



A divisão religiosa em nossa sociedade é vergonhosa. Muitas pessoas estão confusas num mundo com muitos nomes diferentes de igrejas. Alguns destes nomes honram certos homens, enquanto outros ressaltam pontos doutrinários específicos.



A unidade dos salvos é baseada no nome e na doutrina de Cristo. Devemos fazer tudo pela autoridade de Jesus ou em seu nome (Colossenses 3:17). “Não há salvação em nenhum outro...nome...” (Atos 4:12). Esta unidade é possível somente quando falamos e pensamos a mesma coisa, que é a doutrina de Cristo (1 Coríntios 1:10). Quando os homens começam a seguir outros homens, perdem a unidade com Cristo e seu povo (1 Coríntios 1:11-13). Divisões e contendas acontecem na igreja, em parte, porque algumas pessoas se identificam somente com nomes humanos. Paulo argumentou que devemos identificar-nos somente com o Senhor que servimos. Jesus foi crucificado por nós e somos batizados em seu nome. Jesus, e não homens, merece nossa dedicação e honra. Os verdadeiros seguidores de Deus fazem parte da igreja que pertence a Jesus.



­por Dennis Allan



O QUE É IGREJA / IKLESIA?

O que é ekklesia?






Palavra do original grego que significa a principal assembléia da democracia ateniense aberto a todos os cidadãos do sexo masculino com mais de 18 anos onde se tomava decisões jurídicas, legislativas e executivas. Podemos comparar ao nosso atual congresso nacional.

Traduzindo para o latim ekklesia passou-se a chamar Ecclesia, que quer dizer “igreja”, mas com o original de seu significado como sendo “abrigo de ovelhas”. O termo igreja passou a ser bastante utilizado pelos cristãos principalmente a partir do século IV.

Mas não esse meu principal motivo de compartilhar esse testo e sim de tentar entender como atualmente nós damos significado e principalmente sentido a palavra igreja. Às vezes nos fazemos coisas e cremos em coisas, mas sem o devido questionamento: “por que assim o fazemos ou cremos”. É um ato meio que por osmose: “eu nasci assim, eu cresci assim”, por que nós cristãos nos reunimos no mínimo todos os domingos num lugar que chamamos de igreja e achamos que isso é cristianismo ou nos auto-denominamos cristãos?

Fomos capazes de aprisionar um Deus maravilhoso, poderoso, onipotente, onipresente e onisciente a quatro paredes, conseguimos resumir tudo que os cristãos do Livro de Atos e os cristãos do primeiro século deixaram por herança a uma mera reunião domingueira para seguir ritos e costumes muitas vezes de origem duvidosa. Não pense que estou revoltado ou magoado com a igreja, mas fui chamado a pensar, como diz aquele ditado: “penso, logo existo”. Não há mais condições de viver esse tipo de igreja: domingo, ponho a roupa de “crente” vou para o culto, logo após umas duas horas, ponho novamente minha roupa de “homem secular” até o próximo domingo como se fosse possível separar o homem espiritual do secular.

Creio que isso não é ser igreja, nós somos a igreja de Cristo, fazemos parte desse corpo no qual Ele é o cabeça. Dizemos: “vou a igreja para adorar a Deus”, creio que não precisamos ir a igreja para adorá-Lo, podemos adorá-Lo fora dessas quatro paredes com uma atitude de carinho com nossas famílias e pasmem com nossos inimigos também. Dizemos: “vou a igreja para buscar a Deus”, como vamos a igreja para buscar a Deus se Ele já está em nós ditos convertidos?

Creio que atualmente perdemos o verdadeiro significado da palavra Igreja, institucionalizamos toda uma essência cristã numa construção fria e que gira em torno do umbigo daquelas que lá estão, tipo um clube social onde pago a mensalidade (dízimos e ofertas) em troca do cumprimento das minhas necessidades e confortos (bençãos, bençãos e bençãos). Nossas motivações de irmos à igreja têm que ser revistas, nossos conceitos sobre igreja também. Aprendamos com os primeiros cristãos que se reunião de casas em casas com salmos, profecias, palavra e principalmente o partilhar do pão.

A verdadeira igreja de Cristo não fecha as portas ao acabar do culto, nem muito menos só abre aos domingos ou em algum evento, ela está sempre de portas abertas, numa escala de 24h por 7dias e somos chamados para ser essa igreja, somos templos vivos do Espírito Santo.

Não vou deixar de ir à igreja aos domingos ou qualquer outro dia, mas com certeza os meus conceitos e minhas motivações ao poucos vão mudando.





Pense nisso!!

Ronivaldo Brandão

HISTÓRIA DA IGREJA


A IGREJA PRIMITIVA






A palavra igreja vem do grego ekklesia, que tem origem em kaleo ("chamo ou convosco"). Na literatura secular, ekklesia referia-se a uma assembléia de pessoas, mas no Novo Testamento (NT) a palavra tem sentido mais especializado. A literatura secular podia usar a apalavra ekklesia para denotar um levante, um comício, uma orgia ou uma reunião para qualquer outra finalidade. Mas o NT emprega ekklesia com referência à reunião de crentes cristãos para adorar a Cristo.

Que é a igreja? Que pessoas constituem esta "reunião"? Que é que Paulo pretende dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"?

Para responder plenamente a essas perguntas, precisamos entender o contexto social e histórico da igreja do NT. A igreja primitiva surgiu no cruzamento das culturas hebraicas e helenística.



Fundada a Igreja



Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando o ES, o qual Jesus disse que viria. Cerca de 120 pessoas seguidores de Jesus aguardavam.

Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferente da sua conforme o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulo falando em suas próprias línguas. Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).

Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).

Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar um nova "religião de mistério" em torno de Jesus de Nazaré.

É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15). Mas os dirigentes judeus logo perceberam que os cristãos eram mais do que uma seita. Jesus havia dito aos judeus que Deus faria uma Nova Aliança com aqueles que lhe fossem fiéis (Mt 16.18); ele havia selado esta aliança com seu próprio sangue (Lc 22.20). De modo que os cristãos primitivos proclamavam com ousadia haverem herdados os privilégios que Israel conhecera outrora. Não eram simplesmente uma parte de Israel - eram o novo Israel (Ap 3.12; 21.2; Mt 26.28; Hb 8.8; 9.15). "Os líderes judeus tinham um medo de arrepiar, porque este novo e estranho ensino não era um judaísmo estreito, mas fundia o privilégio de Israel na alta revelação de um só Pai de todos os homens." (Henry Melvill Gwatkin, Early Church History, pag 18).



a) A Comunidade de Jerusalém.

Os primeiros cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém após o dia de Pentecoste. Esperavam que Cristo voltasse muito em breve.

Os cristãos de Jerusalém repartiam todos os seus bens materiais (At 2.44-45). Muitos vendiam suas propriedades e davam à igreja o produto da venda, a qual distribuía esses recursos entre o grupo ( At 4.34-35).

Os cristãos de Jerusalém ainda iam ao templo para orar (At 2.46), mas começaram a partilhar a Ceia do Senhor em seus próprios lares (At 2.42-46). Esta refeição simbólica trazia-lhes à mente sua nova aliança com Deus, a qual Jesus havia feito sacrificando seu próprio corpo e sangue.

Deus operava milagres de cura por intermédio desses primeiros cristãos. Pessoas enfermas reuniam-se no templo de sorte que os apóstolo pudessem tocá-las em seu caminho para a oração (At 5.12-16). Esses milagres convenceram muitos de que os cristãos estavam verdadeiramente servindo a Deus. As autoridades do templo, num esforço por suprimir o interesse das pessoas na nova religião, prenderam os apóstolos. Mas Deus enviou um anjo para libertá-los (At 5.17-20), o que provocou mais excitação.

A igreja crescia com tanta rapidez que os apóstolos tiveram de nomear sete homens para distribuir víveres às viúvas necessitadas. O dirigente desses homens era Estevão, "homem cheio de fé e do Espírito Santo" (At 6.5). Aqui vemos o começo do governo eclesiástico. Os apóstolos tiveram de delegar alguns de seus deveres a outros dirigentes. À medida que o tempo passava, os ofícios da igreja foram dispostos numa estrutura um tanto complexa.



b) O Assassínio de Estevão.

Certo dia um grupo de judeus apoderou-se de Estevão e, acusando-o de blasfêmia, o levou à presença do conselho do sumo sacerdote. Estevão fez uma eloqüente defesa da fé cristã, explicando como Jesus cumpriu as antigas profecias referentes ao Messias que libertaria seu povo da escravidão do pecado. Ele denunciou os judeus como "traidores e assassinos" do filho de Deus (At 7.52). Erguendo os olhos para o céu, ele exclamou que via a Jesus em pé à destra de Deus ( At 7.55). Isso enfureceu os judeus, que o levaram para fora da cidade e o apedrejaram (At 7.58-60).

Esse fato deu início a uma onde de perseguição que levou muitos cristãos a abandonarem Jerusalém (At 8.1). Alguns desses cristãos estabeleceram-se entre os gentios de Samaria, onde fizeram muitos convertidos (At 8.5-8). Estabeleceram congregações em diversas cidades gentias, como Antioquia da Síria. A princípio os cristãos hesitavam em receber os gentios na igreja, porque eles viam a igreja como um cumprimento da profecia judaica. Não obstante, Cristo havia instruído seus seguidores a fazer "discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Assim, a conversão dos gentios foi "tão-somente o cumprimento da comissão do Senhor, e o resultado natural de tudo o que havia acontecido..." (Gwatkin, Early Church History, p. 56). Por conseguinte, o assassínio de Estevão deu início a uma era de rápida expansão da igreja.



c) Atividades Missionárias.

Cristo havia estabelecido sua igreja na encruzilhada do mundo antigo. As rotas comerciais traziam mercadores e embaixadores através da Palestina, onde eles entravam em contato com o evangelho. Dessa maneira, no livro de Atos vemos a conversão de oficiais de Roma (At 10.1-48), da Etiópia ( At 8.26-40), e de outras terras.

Logo depois da morte de Estevão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações. Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios. Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11.22-23). Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11.26).

Um profeta por nome Ágabo predisse que o Império Romano sofreria uma grande fome sob o governo do Imperador Cláudio. Herodes Agripa estava perseguindo a igreja em Jerusalém; Ele já havia executado a Tiago, irmão de João, e tinha lançado Pedro na prisão (At 12.1-4). Assim os cristãos de Antioquia coletaram dinheiro para enviar a seus amigos em Jerusalém, e despacharam Barnabé e Paulo com o socorro. Os dois voltaram de Jerusalém levando um jovem chamado João Marcos (At 12.25). Por esta ocasião, diversos evangelistas haviam surgido no seio da igreja de Antioquia, de modo que a congregação enviou Barnabé e Paulo numa viagem missionária à Ásia Menor (At 13-14). Esta foi a primeira de três grandes viagens missionárias que Paulo fez para levar o evangelho aos recantos longínquos do Império Romano.

Os primeiros missionários cristãos concentraram seus ensinos na Pessoa e obra de Jesus Cristo. Declararam que ele era o servo impecável e Filho de Deus que havia dado sua vida para expiar os pecados de todas as pessoas que depositavam sua confiança nele (Rm 5.8-10). Ele era aquele a quem Deus ressuscitou dos mortos para derrotar o poder do pecado (Rm 4.24-25; 1Co 15.17).



d) Governo Eclesiástico.

A princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja. Esperavam que Cristo voltasse em breve, por isso tratavam os problemas internos à medida que surgiam - geralmente de um modo muito informal.

Mas o tempo em que Paulo escreveu suas cartas às igrejas, os cristãos reconheciam a necessidade de organizar o seu trabalho. O NT não nos dá um quadro pormenorizado deste governo da igreja primitiva. Evidentemente, um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação (Rm 12.6-8; 1Ts 5.12; Hb 13.7,17,24), exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas. Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo (At 20.28), mas os apóstolos os nomeavam (At 14.23). Por conseguinte, o Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes pra o ministério. Alguns ministros chamados evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homens que manuseiam o evangelho". Alguns têm achado que eram todos representantes pessoais dos apóstolos, como Timóteo o foi de Paulo; outros supõem que obtiveram esse nome por manifestarem um dom especial de evangelização. Os anciãos assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.

Algumas cartas do NT referem-se a bispos na igreja primitiva. Isto é um bocado confuso, visto que esses "bispos" não formavam uma ordem superior da liderança eclesiástica como ocorre em algumas igrejas onde o título é usado hoje. Paulo lembrou aos presbíteros de Éfeso que eles eram bispos (At 20.28), e parece que ele usa os termos presbítero e bispo intercambiavelmente (Tt 1.5-9). Tanto os bispos como os presbíteros estavam encarregados de supervisar uma congregação. Evidentemente, ambos os termos se referem aos mesmos ministros da igreja primitiva, a saber, os presbíteros.

Paulo e os demais apóstolos reconheceram que o ES concedia habilidades especiais de liderança a certas pessoas (1Co 12.28). Assim, quando conferiam um título oficial a um irmão ou irmã em Cristo, estavam confirmando o que o Espírito Santo já havia feito.

A igreja primitiva não possuía um centro terrenal de poder. Os cristãos entendiam que Cristo era o centro de todos os seus poderes (At 20.28). O ministério significava servir em humildade, em vez de governar de uma posição elevada (Mt 20.26-28). Ao tempo em que Paulo escreveu suas epístolas pastorais, os cristãos reconheciam a importância de preservar os ensinos de Cristo por intermédio de ministros que se devotavam a estudo especial, "que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15). A igreja primitiva não oferecia poderes mágicos, por meio de rituais ou de qualquer outro modo. Os cristãos convidavam os incrédulos para fazer parte de seu grupo, o corpo de Cristo (Ef 1.23), que seria salvo como um todo. Os apóstolos e os evangelistas proclamavam que Cristo voltaria para o seu povo, a "noiva" de Cristo (Ap 21.2; 22.17). Negavam que indivíduos pudessem obter poderes especiais de Cristo para seus próprios fins egoístas (At 8.9-24; 13.7-12).



e) Padrões de Adoração.

Visto que os cristãos primitivos adoravam juntos, estabeleceram padrões de adoração que diferiam muito dos cultos da sinagoga. Não temos um quadro claro da adoração Cristã primitiva até 150 dC, quando Justino Mártir descreveu os cultos típicos de adoração. Sabemos que a igreja primitiva realizava seus serviços no domingo, o primeiro dia sa semana. Chamavam-no de "o Dia do Senhor" porque foi o dia em que Cristo ressurgiu dos mortos. Os primeiros cristãos reuniam-se no templo em Jerusalém, nas sinagogas, ou nos lares ( At 2.46; 13.14-16; 20.7-8). Alguns estudiosos crêem que a referência aos ensino de Paulo na escola de Tirano (At 19.9) indica que os primitivos cristãos às vezes alugavam prédios de escola ou outras instalações. Não temos prova alguma de que os cristãos tenham construído instalações especial para seus cultos de adoração durante mais de um século após o tempo de Cristo. Onde os cristãos eram perseguidos, reuniam-se em lugares secretos como as catacumbas (túmulos subterrâneos) de Roma.

Crêem os eruditos que os primeiros cristãos adoravam nas noites de domingo, e que seu culto girava em torno da Ceia do Senhor. Mas nalgum ponto os cristãos começavam a manter dois cultos de adoração no domingo, conforme descreve Justino Mártir - um bem cedo de manhã e outro ao entardecer. As horas eram escolhidas por questão de segredo e para atender às pessoas trabalhadoras que não podiam comparecer aos cultos de adoração durante o dia.



- Ordem do Culto:

Geralmente o culto matutino era uma ocasião de louvor, oração e pregação. O serviço improvisado de adoração dos cristãos no Dia de Pentecoste sugere um padrão de adoração que podia ter sido geralmente adotado. Primeiro, Pedro leu as Escrituras. Depois pregou um sermão que aplicou as Escrituras à situação presente dos adoradores (At 2.14-36). As pessoas que aceitavam a Cristo eram batizadas, seguindo o exemplo do próprio Senhor. Os adoradores participavam dos cânticos, dos testemunhos ou de palavras de exortação (1Co 14.26).



- A Ceia do Senhor:

Os primitivos cristãos tomavam a refeição simbólica da Ceia do Senhor para comemorar a Última Ceia, na qual Jesus e seus discípulos observaram a tradicional festa judaica da Páscoa. Os temas dos dois eventos eram os mesmo. Na Páscoa os judeus regozijavam-se porque Deus os havia libertado de seus inimigos e aguardavam com expectação o futuro como filhos de Deus. Na Ceia do Senhor, os cristãos celebravam o modo como Jesus os havia libertado do pecado e expressavam sua esperança pelo dia quando Cristo voltaria (1Co 11.26). A princípio, a Ceia do Senhor era uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum. A refeição começava com oração e com o comer de pedacinhos de um único pão que representava o corpo partido de Cristo. Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir participavam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.

Algumas pessoas conjeturavam que os cristãos estavam participando de um rito secreto quando observavam a Ceia do Senhor, e inventaram estranhas histórias a respeito desses cultos. O imperador Trajano proscreveu essas reuniões secretas por volta do ano 100 dC. Nesse tempo os cristãos começaram a observar a Ceia do Senhor durante o culto matutino de adoração, aberto ao público.



- Batismo:

O batismo era um acontecimento comum da adoração cristã no templo de Paulo (Ef 4.5). Contudo, os cristãos não foram os primeiros a celebrar o batismo. Os judeus batizavam seus convertidos gentios; algumas seitas judaicas praticavam o batismo como símbolo de purificação, e João Batista fez dele uma importante parte de seu ministério. O NT não diz se Jesus batizava regularmente seus convertidos, mas numa ocasião, pelo menos, antes da prisão de João, ele foi encontrado batizando. Em todo o caso, os primitivos cristãos eram batizados em nome de Jesus, seguindo o seu próprio exemplo (Mc 1.10; Gl 3.27).

Parece que os primitivos cristãos interpretavam o significado do batismo de vários modos - como símbolo da morte de uma pessoa para o pecado (Rm 6.4; Gl 2.12), da purificação de pecados (At 22.16; Ef 5.26), e da nova vida em Cristo (At 2.41; Rm 6.3). De quando em quando toda a família de um novo convertido era batizada (At 10.48; 16.33; 1Co 1.16), o que pode significar o desejo da pessoa de consagrar a Cristo tudo quanto tinha.



- Calendário Eclesiástico:

O NT não apresenta evidência alguma de que a igreja primitiva observava quaisquer dias santos, a não ser sua adoração no primeiro dia da semana (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). Os cristãos não observam o domingo como dia de descanso até ao quarto século de nossa era, quando o imperador Constantino designou-o como um dia santo para todo o Império Romano. Os primitivos cristãos não confundiam o domingo com o sábado judaico, e não faziam tentativa alguma para aplicar a ele a legislação referente ao sábado.

O historiador Eusébio diz-nos que os cristãos celebravam a Páscoa desde os tempos apostólicos; 1Co 5.6-8 talvez se refira a uma Páscoa cristã na mesma ocasião da Páscoa judaica. Por volta do ano 120 dC, a igreja de Roma mudou a celebração para o domingo após a Páscoa judaica enquanto a igreja Ortodoxa Oriental continuou a celebrá-la na Páscoa Judaica.



f) Conceito do NT sobre a Igreja.

É interessante pesquisar vários conceitos de igreja no NT. A Bíblia refere-se aos primeiros cristãos como família e templo de Deus, como rebanho e noiva de Cristo, como sal, como fermento, como pescadores, como baluarte sustentador da verdade de Deus, de muitas outras maneiras. Pensava-se na igreja como uma comunidade mundial única de crentes, da qual cada congregação local era afloramento e amostra. Os primitivos escritores cristãos muitas vezes se referiam à igreja como o "corpo de Cristo" e o "novo Israel". Esses dois conceitos revelam muito da compreensão que os primitivos cristãos tinha da sua missão no mundo.



- O Corpo de Cristo:

Paulo descreve a igreja como "um só corpo em Cristo" (Rm 12.5) e "seu corpo" (Ef 1.23). Em outras palavras, a igreja encerra numa comunhão única de vida divina todos os que são unidos a Cristo pelo Espírito Santo mediante a fé. Esses participam da ressurreição (Rm 6.8), e são a um tempo chamados e capacitados para continuar seu ministério de servir e sofrer para abençoar a outros (1Co 12.14-26). Estão ligados numa comunidade que personifica o reino de Deus no mundo.

Pelo fato de estarem ligados a outros cristãos, essas pessoas entendiam que o que faziam com seus próprios corpos e capacidades era muito importante (Rm 12.1; 1Co 6.13-19; 2Co 5.10). Entendiam que as várias raças e classes tornam-se uma em Cristo (1Co 12.3; Ef 2.14-22), e deviam aceitar-se e amar-se uns aos outros de um modo que revelasse tal realidade.

Descrevendo a igreja com o corpo de Cristo, os primeiros cristãos acentuaram que Cristo era o cabeça da igreja (Ef 5.23). Ele orientava as ações da igreja e merecia todo o louvor que ela recebia. Todo o poder da igreja para adorar e servir era dom de Cristo.



- O Novo Israel: Os primitivos cristãos identificavam-se com Israel, povo escolhido de Deus. Acreditavam que a vinda e o ministério de Jesus cumpriram a promessa de Deus aos patriarcas (Mt 2.6; Lc 1.68; At 5.31), e sustentavam que Deus havia estabelecido uma Nova Aliança com os seguidores de Jesus (2Co 3.6; Hb 7.22, 9.15).

Deus, sustentavam eles, havia estabelecido seu novo Israel na base da salvação pessoal, e não em linhagem de família. Sua igreja era uma nação espiritual que transcendia a todas as heranças culturais e nacionais. Quem quer que depositasse fé na Nova Aliança de Deus, rendesse a vida a Cristo, tornava-se descendente espiritual de Abraão e, como tal, passava a fazer parte do "novo Israel" (Mt 8.11; Lc 13.28-30; Rm 4.9-25; Gl 3-4; Hb 11-12).



-Características Comuns: Algumas qualidades comuns emergem das muitas imagens da igreja que encontramos no NT. Todas elas mostram que a igreja existe porque Deus trouxe à existência. Cristo comissionou seus seguidores a levar avante a sua obra, e essa é a razão da existência da igreja.

As várias imagens que o NT apresenta da igreja acentuam que o Espírito Santo a dota de poder e determina a sua direção. Os membros da igreja participam de uma tarefa comum e de um destino comum sob a orientação do Espírito.

A igreja é uma entidade viva e ativa. Ela participa dos negócios deste mundo; demonstra o modo de vida que Deus tenciona para todas as pessoas, e proclamam a Palavra de Deus para a era presente. A unidade e a pureza espirituais da igreja estão em nítido contraste com a inimizade e a corrupção do mundo. É responsabilidade da igreja em todas as congregações particulares mediante as quais ela se torna visível, praticar a unidade, o amor e cuidado de um modo que mostre que Cristo vive verdadeiramente naqueles que são membros do seu corpo, de sorte que a vida deles é a vida de Cristo neles.



Fonte: O Mundo do Novo Testamento - Editora Vida



























terça-feira, 20 de março de 2012

SAIBA QUE PRA TUDO TEM UM TEMPO...E SEJA UNGIDO

AS TRÊS UNÇÕES DO REI DAVI “ ESTA MENSAGEM MUDARÁ A SUA VIDA”.









Isaías 61: 1



01. O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;








Ø INTRODUÇÃO



Esta mensagem tratará de um assunto dos mais importantes no meio do povo de Deus na face da terra, pois muitos pensam ter e não tem, e outros tem e não sabem



A unção é muito importante no exercício da autoridade espiritual, sendo mesmo indispensável na vida de todo cristão. No Antigo Testamento conhecemos três tipos de pessoas eram ungidas para um ministério sobrenatural, e esta unção se dava com o óleo de azeite o óleo da unção era derramado sobre a cabeça daquele o qual fosse escolhido.



Porém, devemos entender e aprender que também existia no TANAKH (antigo testamento), três tipo de óleo de azeite, diferente um do outro em seu uso e finalidades, sendo o azeite da Unção, o azeite da Alimentação e o azeite da Lâmpada (leia a minha mensagem AZEITONAS DE DEUS). Mas porque Deus ordenava que estes fossem ungidos com o óleo puro do azeite? Qual seria o real objetivo dessa unção nas vidas dos escolhidos?



A unção traz a autoridade espiritual na vida dos que crêem como descreve no Antigo testamento e também traz a autoridade espiritual por que capacita a pessoa escolhida para realizar uma missão especial. Vejamos então os três tipos de azeite:







- O AZEITE DA UNÇÃO



Este não era um condimento, não era um azeite comum, pois seria ele o azeite escolhido para que se realizasse a unção sobre a cabeça do escolhido para que no mundo físico e no mundo espiritual todos soubessem que o ungido era uma pessoa especial e separada para tal. Este era o óleo derramado na cabeça de Arão descrito em Êxodo 29 e 30.



O azeite usado na unção era o primeiro azeite extraído dos primeiros frutos da oliveira, sendo de alto preso e de altíssima qualidade, este azeite não poderia ser usado para outro fim, se não o de ser derramado na cabeça do escolhido.







- O AZEITE DA ALIMENTAÇÃO



Este era o segundo azeite extraído do fruto da oliveira, usado na alimentação dos judeus, sendo amplamente inserido no preparo de diversos tipos de alimentos, e podemos observar no livro de I Reis 17, onde o profeta Elias habitando próximo ao ribeiro de Querite tem um diálogo com uma viúva, e fica sabendo que ela tinha pouco azeite para lhe fazer um bolo. Mas com a obediência na palavra do profeta, ouve então o milagre da fartura de alimentos (isso dá uma outra mensagem).







- O AZEITE DA LÂMPADA



Este era um outro tipo de azeite, que na extração era o terceiro óleo saído da prensa de pedra, um pequeno comentário, sobre o Getsêmane, que significa “prensa, lugar do azeite”, foi por isso que Jesus estava lá quando em seus últimos momentos transpirava sangue, ele estava sendo prensado por nossos pecados, e o azeite que estava sendo derramado era o seu sangue.



Mas este tipo de azeite nós podemos observar relatado em Mateus 25, quando vemos o próprio Jesus falando da dez virgens, e que cinco delas tinha azeite em suas lâmpadas, e outras cinco não possuíam o azeite que produzia a luz.







Ø PARA QUEM ERA O AZEITE DA UNÇÃO?



Agora que conhecemos os azeites, e sabemos que o azeite mais valioso era o que se usava na unção dos escolhidos, vejamos que então eram estes escolhidos, e quem deveria receber em suas cabeças o derramamento do azeite. A saber, eram três os merecedores do azeite da unção preciosa.







PRIMEIRO



Os Sacerdotes - (Ex 29,29-30 e 30,30) – A unção de Aarão



Neste episódio vemos o próprio Jeová mandar a Moisés separar a Arão para o sacerdócio e derramar sobre sua cabeça o azeite puro. Então assim Arão estava marcado, selado, capacitado para uma missão, ser o Cochen Gadol, o Sumo Sacerdote.







O SEGUNDO



Os profetas - (I Rs 19:16) – A unção de Elizeu



Antes de o profeta do fogo, Elias, ser levado em uma carruagem para o céu, Jeová manda que ele vá ungir a Elizeu para ser profeta em seu lugar. Então sabemos que o azeite puro e valioso é para ser derramado no ministério do profeta.







O TERCEIRO



Os Reis - (I Sm 9:16) – A unção de Saul



Quando o povo de Israel, começa a ter inveja dos outros povos, dizendo que todos tinham reis e eles não, Deus manda o profeta Samuel ungir a um jovem da tribo de Benjamim, chamado Saul, para ser o primeiro monarca do povo judeu.







Sabe o que aprendo aqui? Que não ouve, não há e nunca haverá ministério sem a presença do azeite.







Ø AS TRÊS UNÇÕES DO REI DAVID



Em minha pequenez intelectual, vejo que de fato na bíblia sagrada ouve apenas duas pessoas que recebeu as três unções, e uma delas foi David, filho de Yishai, ou Jessé, da tribo de Yuhuda, ou Judá, isso muito me chamou a atenção. Mas poucos sabemos que David, não recebeu apenas uma unção com o óleo de azeite, aquela que foi realizada pelo profeta Shamuel, mas ele foi ungido três vezes. Mas quem foi David?



Davi foi nada mais e nada menos do que o maior monarca na história judaica, líder justo e inteiramente devotado a seu povo, David foi, acima de tudo, um homem da mais profunda fé, responsável por abrir as portas do arrependimento para todas as gerações futuras.



Um dos "Sete pastores" do povo judeu, o rei David alcançou o ápice da grandeza espiritual e o Zohar, o livro do esplendor, o equipara aos três Patriarcas por ter sido, como eles, um homem que dedicou sua vida a servir a Deus. Guerreiro poderoso e invencível, David consolidou as 12 tribos de Israel em uma única nação, forte e unida. Derrotou seus inimigos, transformando-a em uma terra segura e próspera, que legou de herança a seu filho, o rei Shalomom ou Salomão. David deixou a todos os judeus e a toda a humanidade, um legado de fé e coragem, bem como a dinastia real de Israel da qual viria o Mashiach, escreveu mais da metade do sefer Tehilim, Livro dos Salmos.



Assim, este homem viveu sob as três unções vindas do céu. Unções que você caro leitor, por mais pequenino que seja poderá tê-la, veja a primeira unção na vida de David







Unção profética



Estava David, a trabalhar no pasto e seus irmãos a “vagabundar” em casa (é por isso que vagabundo não tem ministério, pois Deus não chama pessoas vadias), quando alguém vem lhe chamar dizendo que o profeta Shamuel estava em sua casa e queria lhe ver. Vejo pela fé, o jovem David descendo as campinas de Belém correndo, quase perdendo o fôlego, só para ter um encontro com o profeta de Deus.



No momento que David chega, o Eterno fala ao coração do profeta e diz para ungi-lo, pois este será o rei de Israel. Então Shamuel derrama o óleo em sua cabeça.



Uma unção profética, que fez de David um profeta, pois vemos em muitas fazes da vida de David esse ministério, a saber, quando ele pega cinco pedras para matar a Golias e usa somente uma (leia a mensagem AS CINCO PEDRAS DE DAVI), pura profecia. E o que disser das últimas palavras de David, quando ele diz que o Espírito do Senhor falou por mim e sua palavra esteve em minha boca. Sim! David era um profeta ungido de Deus.



Se tão somente receberes esta palavra, descerá sobre ti uma unção profética que fará de ti um profeta ou uma profetiza do Senhor, pois profeta ou profetiza, é aquele que fala por inspiração divina, que não abre a boca para falar “as neiras”. Receba a unção.







Unção de Rei



Estava David em uma conversa com o Eterno, pois era ele um profeta. Nesse momento David pergunta ao Senhor se deveria subir a alguma cidade, e Jeová diz que sim, e o profeta pergunta: qual cidade? E novamente Deus responde: Hebrom. Então David sobe a Hebrom, e chegando lá, os homens daquele lugar ungiram a David, rei sobre ele eles, onde então David permanece por sete anos reinando fielmente. Entre a primeira e a segunda unção pode ter se passado cerca de 13 anos.



Sim! Esta é a unção de rei que precisamos ter em nossas vidas, pois os céus pertencem a Deus, mas a terra ele deus aos homens. E então a unção dos homens de Hebrom fez de David um rei humano que governava, sobre sua própria vida, família, casa, e lugar, pois todo rei só é rei se tiver o que e a quem governar. Seja rei sobre suas finanças, sobre sua empresa, e tudo quanto o Senhor tem colocado em suas mãos.







Unção sacerdotal:



David estava tranquilamente reinando em Hebrom, aparentemente tudo ia bem, e sua fama corria por todos os lugares, mas no fundo do coração David sabia que na hora de Deus ele chegaria ao trono que era de Shaul (II Sm 2:7), o trono de Israel.



David já possuía a unção do profeta, e a unção do rei, só que ainda lhe faltava uma, e sem essa seu ministério não estaria completo. Mas Passados sete anos e seis meses (II Sm 2:11) e sabendo que sete simboliza a perfeição de Deus e seis a formação do homem, isso nos revela que Hebrom na vida de David era o cumprimento do tempo de Deus e no tempo do homem para chegar o momento da benção maior.



Então todos aos anciãos de Israel subiram a Hebrom e rogaram, ou seja, pediram com insistência, para que David reinasse sobre Israel (I Cr 11:3), e ali ungiram a Davi Rei sobre todo o povo de Israel. Uma unção vinda dos anciãos de Israel, que neste contexto eram os membros do Sanhedrin, (o supremo conselho Judeu) que também era composto por sacerdotes do povo. E quando David aceita, eles derramam o óleo na cabeça de seu novo rei, só que dessa vez seria diferente, pois era a última unção na vida de David, que iria concretizar sua vida no ministério de Deus, veja o por que na conclusão final.







CONCLUSÃO







Primeira unção de Davi:



Davi tinha entre 15 a 17 anos de idade quando recebeu a primeira unção. Ele foi chamado, escolhido, por isso foi ungido. As façanhas de Davi começaram após a primeira unção. Ele começou a matar gigantes depois que foi ungido, depois que o Espírito do Senhor veio sobre ele. Se Davi tivesse desafiado Golias sem a unção, provavelmente teria acabado na ponta da espada de Golias. Mas a luz dessa palavra eu te pergunto: O que é a unção em nossas vidas? E será que temos buscado essa unção em nossas vidas. Eu te digo:



A unção é a plenitude do Espírito Santo. Se nós, sem unção, sairmos a desafiar Golias por aí, ou quisermos reinar em alguma área, possivelmente seremos desapontados, pois todos os obstáculos e inimigos são um protótipo, a figura do diabo. Precisamos esperar como os apóstolos até que sejamos revestidos da força do alto…



Quando David vai ser ungido Rei sobre todo o Israel, ele pede para que os sacerdotes e anciãos esperem, e então ele vai a te a sala do trono e pega de lá a taça real, na qual somente o Rei poderia beber, taça essa que tinha uma capacidade de aproximadamente três litros. David então põe a taça em baixo de sua barba ruiva e manda que seja agora derramado o azeite da unção, e fala aos anciãos, NÃO PAREM ATÉ QUE A TAÇA SEJA CHEIA! David queria a unção total a qual também teria sido derramada por Moshé, na cabeça de Aron, seu irmão. E isso está escrito no Sefer Tehilim 23:5b, (livro dos Salmos).



Quero que você não pare agora até que a plenitude do Espírito Santo esteja em sua vida, pois sem a ação do Espírito Santo você pode ser derrotado. Como David somente mais um homem teria recebido as três unções em sua vida. Talvez você pense que teria sido Moshê, ele foi profeta e sacerdote, mas ele não foi rei do povo foi um juiz, ou o profeta Shamuel, mas esse também não foi rei. David era um prenúncio da vinda do próximo homem que teria as três unções, seu nome seria YESHUA MASHIACH, ou seja JESUS O UNGIDO.



No Antigo Testamento, a unção era feita com óleo, no Novo Testamento a unção é traduzida como “O Espírito Santo vindo sobre uma pessoa”. Você pode receber hoje as três unções em sua vida, pois assim diz a palavra de Deus.







I Pe 2:5 - Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.



Ap 5: 10 - E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.



Ap 1: 6 - E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.



Ap 11: 18 - E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.



Ef 4: 11 - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,








Pr. Alexandre Augusto

Quadrangular - Itajubá/MG



quinta-feira, 15 de março de 2012

DEUS É DEUS DE PROPERIDADE EM TODAS AS ÁREAS CREIA NISSO!

HOJE É DIA DE RECONCILIAÇÃO COM DEUS...

PR. MARCO FELICIANO TENTOU SUIÇÍDIO

MEDITAÇÃO: NADA PODE NOS AFASTAR DO AMOR DE DEUS QUE ESTA EM CRISTO JESUS NOSSO SENHOR..NADA MESMO NEM PECADO,MORTE,FOME...CHAME POR ELE .DEUS ESTA AI ONDE VOCE ESTA.

FALAR A VERDADE SEM SER GROSSO E COM SABEDORIA É TUDO DE BOM!

O PERFEITO AMOR LANÇA FORA O MEDO - 16:52 - Amigos


A palavra pode ser dura, mas tem que ser passada com mansidão



A palavra de Deus nos orienta acerca da forma que

devemos repreender alguém quando se faz necessário.

Além dela ser incentivada à ser realizada em

público, com alguma testemunha, e não à parte, Deus orienta mas outra coisa:

” Irmãos, se um homem chegar a ser

surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com

espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas

tentado.” Gálatas 6:1

O Espírito Santo é mansidão e domínio próprio.

Uma repreensão com a ausência dessas virtudes certamente tirará a moral de quem

tenta realizá-la.

Por isso deve-se ser moderado nas palavras e

atitudes, para que isso não atinja alguém, que, por via da sorte seja uma pessoa

sentimental.

Sabe-se que uma pessoa sensível não tem suporte

para ouvir uma repreensão acompanhada de ignorância e descontrole emocional,

pois logo ficará ressentida e se afastará de Deus.

Por isso todo cuidado é pouco na hora de

repreender alguém.

Qual o seu cargo diante de Deus?




Eu vou lhe fazer uma pergunta e gostaria que você respondesse para si próprio com sinceridade: Será que você esta preparado para perder o seu cargo no ministério da igreja? Até que ponto deixar de ser obreiro, pastor, evangelista, bispo (…) pode prejudicar o seu relaconamento com Deus?





Conforme o tempo vai passando acabamos nos acostumando com os nossos afazeres e responsabilidades na igreja, fazemos a nossa rotina. Uma mudança brusca pode e tem desviado muitas pessoas do caminho da salvação. Isso acontece porque o ser humano procura se manter sempre em um determinado nível e fica constrangido quando esse patamar cai . Por exemplo: se o chefe de uma empresa fosse rebaixado a faxineiro ele com certeza se sentiria envergonhado, concorda?

Só que na vida espiritual as coisas são diferentes: ás vezes quem não tem cargo nenhum na igreja tem um relacionamento melhor com Deus do que aquele que esta de uniforme. Não existe posição ou títulos no reino dos céus. Quando Deus olha para nós ele vê a sinceridade de coração, a pureza dos pensamentos, a retidao nas atitudes e a total entrega da vida, pouco importando oque o indivíduo faz ou deixa de fazer na igreja. Não é preciso ser isso ou aquilo para ganhar almas para o reino dos céus e nem para se ter um encontro com o todo poderoso.

Tem gente com anos de ministerio que menosprezam os novos e vivem da glória do passado se achando superiores. Se eu acho isso um absurdo imagina o que Deus não pensa! Mais importante do que ser qualquer coisa diante dos homens é ser obediente e íntegro aos olhos de Deus. Pena que poucos lembram disso…

TODO O HOMEM POIS ESTEJA SUJEITO AS AUTORIDADES...

Obreiro rebelde?







Quantos são os obreiros que hoje já perderam a essência do primeiro amor?



O pior de tudo é que ainda por cima se deixaram contaminar pelo espírito de hipocrisia, rebeldia e fofoca.



Esse tipo de pessoa bate de frente com a direção da igreja, não aceita se submeter aos propósitos, ordens, orientações…

O obreiro de Deus, acima de tudo é um servo. Fazer a vontade de Deus é seu objetivo, ainda que isso signifique que terá que se despojar de seus próprios desejos.



Aí, se o pastor dá uma remessa de envelopes para colar encima do culto, lá vai o obreiro rebelde abrir o bico (um comentário aparentemente não maldoso pelas costas do pastor): “isso é hora de colar envelope?”.



Já tem outros, que, ao discordarem do que é passado pela direção, ficam procurando versículos bíblicos para distorcer e não obedecer.



Todos (ou a maior parte), sabem que tais atitudes são erradas, já que a maioria entrou na obra com o Espírito Santo para orienta-los. Porém, a constância da prática da vontade carnal e do alimentar das emoções acabou abrindo porta para a epidemia contagiosa da rebeldia encontrar um corpo para se reproduzir e se espalhar.



Deus conta com você.



Jamais faça a obra relaxadamente, ainda que seu líder seje um representante do diabo no altar de Deus, se está na frente do trabalho, é por que ainda tem a unção de Deus. Por isso, tenha temor à obra, pois ela nunca foi sua para que você opine ou dite as regras sobre como deve ser feita.



Deus abençoe à todos

quarta-feira, 7 de março de 2012

MULHER CRISTÃ MODELO A SER SEGUIDO

A Imagem da Mulher Cristã






Assim como a embalagem dos produtos que compramos, as roupas que usamos para cobrir o corpo também transmitem ao mundo uma mensagem. Esta mensagem deve ser coerente com os nossos valores, estilo de vida, personalidade, cultura e padrão social. A escolha da roupa inadequada passará uma imagem errada sobre nós. Mas não é somente a roupa, os cuidados pessoais com a aparência também são levados em consideração para se formar uma imagem.

A mulher cristã deve se preocupar com a imagem que transmite, pois ela funciona como testemunho a outras pessoas. Você daria credibilidade ao que prega uma mulher que usa roupas curtas, decotadas, justas e sensuais? E para uma mulher com roupas sujas, amarrotadas e cabelos despenteados? Para falar do amor de Deus, nosso visual deve ser compatível com os padrões bíblicos. Citando a célebre frase: “não basta à mulher de César ser honesta, ela tem de parecer honesta”.

A mulher temente ao Senhor não precisa usar apenas saias longas, ela também pode usar roupas modernas, desde que ela tenha sabedoria para adaptar a moda aos valores cristãos. Ela não deve ter uma preocupação excessiva com a vaidade, mas deve sim cuidar do seu corpo, cabelo e pele para ter uma boa aparência.

Que a nossa aparência exterior seja coerente com o nosso coração: limpo, puro e belo. Assim, nossa imagem revelará a graça de Deus e nossas roupas refletirão Cristo em nosso viver.

terça-feira, 6 de março de 2012

NÓS SOMOS A IGREJA VIVA DE JESUS


SOMOS TEMPLO DE ESPIRITO SANTO




Texto: "Não sabei vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós é santo" (1 Co 3.16, 17).



Introdução: Nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Somos feitura sua, criados para o louvor da sua glória. Deus colocou em nós o fôlego de vida e fomos criados para sermos sua habitação. Ele fez tudo isso para vir morar dentro de nós. Portanto, nosso corpo deve refletir a santidade d'Ele. Para isso acontecer temos que cuidar de nosso corpo com zelo.



Vejamos as posturas que precisamos ter:



1 - Ter cuidado com nossas atitudes

a - Com o que vemos - "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz" (Mt 6.22)

O nosso olhos são a porta de entrada da nossa alma, eles fotografam as imagens e guardam na mente. Precisamos vigiar para que o nosso adversário não nos pegue nessa área, pois como nova criatura, temos a mente de Cristo e ela poderá ser contaminada se não andarmos em vigilância. "..., nós temos a mente de Cristo" (1 Co 2.16)

b - Com o que ouvimos - Podemos ter a alma contaminada através da audição. Vigilância e selecionar ao que submetemos os nossos ouvidos, é necessário - "a fé vem pelo ouvir..." (Rm 10.17)

c - Com o que falamos - Nossas palavras devem ser equilibradas e conduzidas pelo Espírito Santo, para que sejam edificadoras para quem as ouve - "A nossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" (Cl 4.6)

d - Com o que fazemos - Nossas atitudes revelam quem somos - "Sabei isto, meus amados irmãos, mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. Pelo que, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos" (Tg 1.19-22)

UM TRANSPLANTE DE CORAÇÃO



°Meditação:


Dar-vos-ei coração novo

e porei dentro de vós espírito novo… (Ezequiel 36:26)

°Pensamento: Precisamos mais do que um recomeço –

precisamos de um novo coração!

°Leitura: Ezequiel 36:26-31



°Mensagem: Um amigo, cirurgião de transplantes

cardíacos, aprecia o versículo em Ezequiel 36:26 de maneira que poucos de nós

conseguimos entender. Miguel presta cuidados pré e pós-operatórios aos

pacientes de transplante de coração. Com frequência, ele está presente no

centro cirúrgico quando os cirurgiões removem corações doentes e pálidos, e os

substituem por outros novos, vibrantes e rosados, provenientes de doadores.

Miguel explica que o processo para selecionar quem os receberá é similar ao de

quem pode obter um novo coração de Deus (Ezequiel 36:26). Nos dois casos, o

critério é somente a necessidade. A menção de Ezequiel sobre o povo de Israel

vir a receber um novo coração é um prenúncio da transformação que ocorre na

salvação. Efésios 4:24 e 2 Coríntios 5:17 se referem a ela como novo homem e

nova criatura. Para os israelitas dos dias de Ezequiel e para nós que hoje

vivemos, precisamos preencher apenas um critério para recebermos um

transplante. Precisamos ter necessidade dele. Não importa se formos ricos ou

pobres, respeitados ou desprezados. Cidadania, posição social e etnia não fazem

diferença. Se necessitarmos de um novo coração de Deus, poderemos obtê-lo por

meio da fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo. De que maneira perceber

essa necessidade? Como pecadores, todos nós precisamos de um novo coração. Você

já recebeu um transplante espiritual?Jesus está à sua disposição para isso!! Fonte: J.

David Branon